Boas Práticas em Pipetagem: Como Garantir Precisão e Confiabilidade nos Laboratórios


INTRODUÇÃO

A qualidade dos resultados laboratoriais depende diretamente da precisão dos instrumentos utilizados. Entre eles, as pipetas – também chamadas de micropipetas – são fundamentais para a medição e transferência de líquidos. No entanto, sua exatidão pode ser influenciada por diversos fatores, como a técnica do operador e a calibração do equipamento.

Neste artigo, abordaremos as melhores práticas para a escolha, uso e manutenção de pipetas, ajudando a garantir resultados confiáveis em seu laboratório.


ESCOLHENDO A PIPETA CERTA PARA SUA NECESSIDADE

A escolha da pipeta ideal depende da aplicação desejada. Existem diferentes tipos de pipetas, cada uma com características específicas:

  • Pipeta Graduada: Possui marcações ao longo do tubo para medição de volumes variados.
  • Pipeta Volumétrica: Projetada para transportar um volume exato, sendo altamente precisa.
  • Pipeta de Pasteur: Simples e descartável, utilizada principalmente para transferências sem necessidade de exatidão.
  • Pipeta Automática ou Eletrônica: Indicada para laboratórios que exigem alta precisão e repetibilidade nos processos.

Ao selecionar uma pipeta, considere fatores como faixa de volume, resistência mecânica e compatibilidade com ponteiras descartáveis.


BOAS PRÁTICAS PARA O USO DE PIPETAS

1. Técnicas de Pipetagem

Para garantir exatidão, siga algumas diretrizes essenciais:

  • Mantenha a pipeta sempre na posição vertical durante a aspiração.
  • Evite movimentos bruscos ao pressionar e soltar o botão da pipeta automática.
  • Utilize a profundidade de imersão correta da ponteira para cada tipo de pipeta.
  • Faça um pré-enxágue da ponteira antes da pipetagem para melhorar a precisão.

2. Erros Comuns a Evitar

Mesmo operadores experientes podem cometer erros que comprometem a qualidade dos resultados:

  • Uso de ponteiras inadequadas ou de baixa qualidade.
  • Pipetagem em ângulos incorretos, afetando a precisão.
  • Não conferir a calibração regularmente.
  • Trabalhar rápido demais, sem um ritmo padronizado.

CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO E ARMAZENAMENTO

Pipetas são instrumentos sensíveis e exigem cuidados específicos para manter sua precisão ao longo do tempo:

  • Armazenamento: Sempre guarde as pipetas na posição vertical para evitar contaminações e danos internos.
  • Limpeza: Utilize álcool 70% para higienização externa e realize manutenções periódicas para a limpeza interna.
  • Calibração: Faça verificações frequentes conforme a recomendação do fabricante ou sempre que houver quedas ou suspeitas de imprecisão.

Investir na manutenção adequada prolonga a vida útil da pipeta e garante a confiabilidade dos resultados laboratoriais.


CONCLUSÃO

A pipetagem correta é um fator determinante para a qualidade dos procedimentos laboratoriais. A escolha adequada da pipeta, aliada a boas práticas de manuseio, limpeza e calibração, assegura maior precisão e evita desperdícios.


REFERÊNCIAS

  • Documentação técnica sobre pipetagem laboratorial.
  • Manuais de boas práticas laboratoriais.
  • Diretrizes para calibração de micropipetas.

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